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Best of 2009 – cinema

Posted in listas, nonsense, relaxing times with tags , , on 29/12/2009 by coelhoraposo

a revista Artforum chamou algumas personalidades do mundo da arte para fazerem suas listas dos 10 melhores filmes de 2010. A melhor lista, pelo menos na versão online da revista, é a do queridíssimo (e bizarríssimo) John Waters. Mas o melhor mesmo foi seu comentário sobre Anticristo, do Lars Von Trier:

“If Ingmar Bergman had committed suicide, gone to hell, and come back to earth to direct an exploitation/art film for drive-ins, this is the movie he would have made”

Simplesmente A – N – T – O – L – Ó – G – I – C – O esse comentário.

lembranças da agenda da soma(terapia) #1

Posted in relaxing times with tags , on 24/06/2009 by coelhoraposo

Ninguém me ama
Ninguém me quer
Ninguém me chama
de Baudelaire


(Antônio Maria, lá pelos idos década de 50, parodiando os versos mais famosos de sua própria canção Ninguém Me Ama, muito famosa na voz de Maysa)

Vítor Fasano, nosso ídolo!

Posted in nonsense, Uncategorized with tags , , on 08/06/2009 by coelhoraposo

do twitter fake (ou não, vai saber) do vitor fasano:

vitorfasano: Hoje programei um voo de helicóptero especial. Jogarei rosas no mar. VF #angradosreis
aproximadamente 1 hora ago from TwitterFox

vitorfasano:Ulysses Guimarães feelings… ABS VF
aproximadamente 1 hora ago from web

hahahahahahahahahahahahahha

ainda sobre Zé

Posted in homenagens with tags on 23/05/2009 by coelhoraposo

Zé da Roda com os carneiros solenes do céu
por José Nêumanne Pinto 

A primeira vez que vi Zé Rodrix na minha vida foi em 1967 na Rua Rui Barbosa, no centro de Campina Grande, Paraíba, se bem que ainda não pessoalmente, mas, sim, na tela em preto e branco do televisor de casa, pela qual acompanhava com fanatismo os festivais de Música Popular Brasileira. Então, ele fazia parte do Momento 4uatro, que acompanhou Edu Lobo e Marília Medalha em Ponteio, a canção de Edu e José Carlos Capinam que venceu o III Festival de MPB, da Record.
Depois, no começo dos anos 70, quando me mudei para sua cidade natal, o Rio de Janeiro do Flamengo e da Mangueira, aprendi, cantando com ele, que “a palavra já morreu”, refrão de um sucesso do Som Imaginário. O conjunto (como se chamavam as bandas à época) acompanhava Gal Costa num show em São Paulo quando, enfim, nos conhecemos pessoalmente.
Fiel a seu espírito de revolucionário folgazão, no meio do espetáculo improvisava um inesperado solo de máquina de escrever. Um leitor, que não havia gostado nada daquilo nem muito menos de meu elogio ao desempenho dos artistas, impresso na Folha Ilustrada, da Folha de S. Paulo, me telefonou para dizer que o espetáculo era tão ruim que um dos acompanhantes da cantora baiana deixava de tocar para escrever uma carta.
Como o Brasil inteiro, aplaudi Elis Regina cantando Casa no campo, composição dele e de seu maior amigo, o mineiro Tavito, e batia palmas ao compasso da salsa no refrão de Soy latino-americano. Mas só nos apertaríamos as mãos graças à internet quando ele voltou a compor, ao considerar encerrada sua temporada de publicitário, na qual havia encantado o Brasil (e eu junto) com um longo jingle de um Chevrolet.
Passamos a frequentar aos sábados, a musa Júlia sempre ao lado dele, as livrarias da vida – a Azteca, nas Perdizes, a Boa Vista, na Faria Lima, e, finalmente, a da Vila, na Vila Madalena. Encantava a roda formada pelo romancista Humberto Mariotti, por Aquiles Reis, do MPB4, e por seu ídolo, o poeta Mário Chamie, contando casos do tempo da luta armada, da qual participara e que lhe servira de definitiva vacina contra quaisquer tentações totalitárias e estatizantes.
De volta à música pela internet, fazendo sucesso na literatura como autor de uma trilogia de romances sobre a construção do templo de Jerusalém, o Zé da Roda, como eu o chamava na livraria (sendo por ele chamado de Zé da Neuma), se havia tornado um inimigo figadal do financiamento público de obras de arte, por achar, com razão, que esta é a pior forma que os autoritários encontraram para abastardar a cultura.
Cultor da canção, como autor ou exegeta, pregava aos quatro cantos que esta sua forma capsular de expressão estética tinha mais valor que livros, quadros, concertos, filmes e peças teatrais, exatamente por ser completa em sua forma sintética de comunicação.
Solidário por vocação, Zé compôs sozinho e em parcerias e também cantou em bandos na condição de adolescente permanente: Joelho de Porco, com o sócio Tico Perkins, e, desde sempre, o trio de rock rural Sá, Rodrix e Guarabyra, cuja temporada de shows só foi interrompida pela visita da Indesejável das Gentes em seu refúgio no Sumaré, onde foi golpeado por um enfarte fulminante, ao lado de Júlia, como passou todos os dias dos últimos anos de sua vida.
O amigo generoso e atento continuará nos provocando e incentivando onde for que nos encontrarmos. O artista talentoso e gregário deixou sementes de canto na filha mais velha, Marya, e na caçula, Bárbara.
Mas ele sempre fará falta, ao encerrar, desta forma trágica, um ano de perdas, que decepou de minha vida as companhias de Toinho Alves (do Quinteto Violado), Walter Santos, J. B. Lemos, Tereza Sousa e Walter Silva Picapau.
Ao lado deles, na certa, ele agora tem um encontro marcado com um rebanho de carneiros solenes pastando nos jardins do céu.

intradução

Posted in Uncategorized with tags , , on 17/05/2009 by coelhoraposo

Se eu não vejo a mulher que eu mais desejo

Nada que eu veja vale o que eu não vejo

 

Poema de Bernart de Ventadorn (séc. XII), recriado por Augusto de Campos e musicado por Walter Franco.

memorabilia

Posted in Uncategorized with tags , , , on 13/05/2009 by coelhoraposo

Rob Gordon: What came first, the music or the misery? People worry about kids playing with guns, or watching violent videos, that some sort of culture of violence will take them over. Nobody worries about kids listening to thousands, literally thousands of songs about heartbreak, rejection, pain, misery and loss. Did I listen to pop music because I was miserable? Or was I miserable because I listened to pop music?

High Fidelity(2000), dir. Stephen Frears